Segmento de semijoias e bijuterias finas tem expansão com classe C e D
- Munrá Semijoias
- 06 Fev 24
O ingresso das classes "C" e "D" no mercado consumidor e a preocupação com a segurança são dois dos fatores que provocaram, nos últimos anos, expansão do segmento de semijoias e bijuterias finas. No início de novembro, entre os dias 6 e 8, acontece a 59ª Bijoias, feira que acontece há mais de 20 anos em São Paulo e reúne fornecedores e revendedores do setor. A diretora executiva do evento, Vera Masi, afirma que a maior parte dos participantes do evento são do segmento de semijoias e bijuterias. Em Sorocaba, afirma a gerente de uma loja de bijuterias finas, Lilian Moura, nos últimos cinco anos o segmento conferiu aumento de cerca de 60% nas vendas.
"O ouro além de ser muito caro traz consigo o perigo do roubo. As pessoas hoje têm medo de sair com uma joia de verdade. Não é coisa para o cotidiano", comenta a gerente. Segundo ela, os acessórios mais procurados são as semijoias, réplicas de joias ou pratas com pedrarias. Lilian ainda chama a atenção para a variedade de modelos surgidos nos últimos anos. Ela lembra que a moda ditada pelas novelas também chega nos acessórios e, ultimamente, diz ela, os colares e anéis usados pela Carminha (vilã da novela global das 9h) estão entre os itens mais procurados.
Ter uma variedade maior de acessórios para o dia-dia é outro objetivo de quem procura por esses produtos. "São clientes que gostam de trocar os acessórios, ter opções e ficar na moda", comenta a gerente. Para o Natal, conta, as duas lojas gerenciadas por ela devem contratar funcionários temporários para atender a clientela. Segundo ela, semijoias e bijuterias oferecem diversas opções de presentes, indo desde uma simples lembrancinha até modelos mais sofisticados e mais caros.
O medo de assaltos é apontado como um dos fatores dominantes para a preferência de bijuterias. A professora Rosa Maria Campeão, 54, diz que há alguns anos passou a usar mais brincos e colares de menor valor. "Também gosto de joias, mas temos que pensar na segurança. Passei a comprar bijuterias, mas exijo qualidade", comenta. Ela gosta de brinco, colares e anéis e lembra que a última aquisição lhe custou cerca de R$ 90. A advogada Ana Maria Correia Baptista, 53, diz preferir joias verdadeiras, mas admite que elas não podem ser usadas em todas as ocasiões. "A última joia comprei no exterior mas temos que tomar cuidado pois não tem como usar em qualquer local", comenta ela, que diz ser clássica e prefere modelos mais tradicionais, tanto nas joias como nas semijoias.
Designer e cravações
Com designers arrojados, boa cobertura e cravações semelhantes às das joias, as semijoias estão cada vez mais valiosas e procuradas. Vera Masi lembra que elas são acessórios que acompanham a moda. "A velocidade de novos lançamentos é muito grande e as joias não conseguem acompanhar essa dinâmica", analisa a especialista do setor. Ela comenta ainda que antigamente as bijuterias imitavam as joias e hoje o cenário está invertido com muitas joias sendo feitas a partir de modelos lançados, inicialmente, apenas como opções de menor valor. A joia, diz Vera, ainda é procurada por um público de poder aquisitivo mais alto mas não são usadas no cotidiano. "Antigamente as joias ainda tinham um valor como investimento mas isso não existe mais, existem outras opções de investimentos que são até mais seguras", afirma.
Fonte: Jornal Cruzeiro
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